
A Novo Nordisk, proprietária do medicamento Ozempic, vinha puxando o crescimento da Dinamarca, tanto que, em 2023, respondeu por um quinto das novas contratações e elevou a fatia da indústria no PIB a 11%. Mas a farmacêutica agora enfrenta queda nas vendas nos Estados Unidos, onde concorrentes lançaram remédios similares e houve limitações de oferta. Isso levou a cortes de empregos e revisão de
lucros. O baque atinge em cheio a economia dinamarquesa, que ficou muito dependente de um único sucesso. O “milagre do Ozempic” mostra o risco de se colocar todos os ovos na mesma cesta.
Fonte: Estadão.