Crédito de Imagem: Nathan Stirk/Getty Images A Uber anunciou, em 17 de julho, um aporte de 300 milhões de dólares, cerca de 1,5 bilhão de reais, em uma parceria estratégica com a montadora norte-americana Lucid Motors e a startup de tecnologia autônoma Nuro. O acordo também prevê a aquisição de pelo menos 20 mil carros elétricos, ao longo de seis anos, que serão adaptados para operar como robotáxis a partir de 2026.
Os chamados carros autônomos são veículos capazes de circular sem intervenção humana, em ambientes previamente mapeados. Nesse projeto, a Nuro será responsável por fornecer o “cérebro” dos veículos, o Nuro Driver, um software avançado de direção autônoma que será instalado nos modelos Gravity durante a produção no estado do Arizona (Estados Unidos).
O acordo garante à Uber a posição de segunda maior acionista da Lucid e um assento no conselho da Nuro. Com isso, a reação do mercado foi imediata, e as ações da montadora subiram após o anúncio.
O projeto da Uber aponta para uma tentativa de retomar espaço no mercado de mobilidade autônoma. Já para a montadora Lucid representa um novo fôlego, uma vez que a companhia acumulou quase 6 bilhões de dólares (33,5 bilhões de reais) em prejuízos nos últimos dois anos.
Apesar do “potencial enorme para transformar nossas cidades para melhor”, destacado pelo CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, especialistas em mobilidade e transformações digitais, como Paris Marx, ressaltam que o modelo ainda enfrenta desafios importantes, como custo, implantação em diferentes locais, questões regulatórias e limitações de infraestrutura.
Fontes: Folha de S.Paulo, UOL, Nexo e Neo Feed.
