No dia 14 de outubro, em Estocolmo, na Suécia, o trio de pesquisadores que estuda como as instituições sociais afetam a prosperidade das nações recebeu o Prêmio Nobel de Economia de 2024.
Juntos, os economistas Daron Acemoglu e Simon Johnson, professores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e James A. Robinson, da Universidade de Chicago, explicam que as diferenças entre a prosperidade dos países estão relacionadas ao tipo de instituição que os formou.
Segundo eles, instituições inclusivas foram introduzidas em países que eram mais pobres no início da colonização. Estes, ao longo do tempo, resultaram em uma população geralmente próspera. Por outro lado, em alguns países, os colonizadores chegaram com objetivos exploratórios dos povos e dos recursos naturais, gerando as “instituições extrativistas”, que não tiveram a mesma prosperidade.
Para o comitê, o estudo ajuda a ampliar o entendimento sobre as razões de alguns países se tornarem ricos e outros não. Como prêmio, o trio recebeu uma medalha, um diploma e 11 milhões de coroas suecas (5,9 milhões de reais), dividido entre os três.
Como funciona o Nobel de Economia?
Criado em 1968, o Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel é concedido pela Real Academia Sueca de Ciências, seguindo os mesmo princípios e regras dos prêmios Nobel originais, surgidos em 1901.
Os candidatos são definitos por convite de membros da Real Academia, do comitê oficial do prêmio, ex-laureados, acadêmicos escandinavos e outras instituições selecionadas anualmente pela Academia de Ciências.
O vencedor é escolhido pela academia a partir da recomendação do Comitê do Prêmio de Ciências Econômicas, que possui cinco membros.
O Nobel de Economia é o último a ser revelado. Os prêmios de medicina, física, química, literatura e paz de 2024 foram anunciados nos últimos dias.
Fontes: Folha de S.Paulo e G1.