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Pix impulsiona alta no uso de bancos on-line

Segundo dados do IBGE, 22 milhões de brasileiros passaram a usar bancos online nos últimos dois anos
28 de julho de 2025 em Nacional
Pagamento com Pix. Foto: Getty Images

A popularização do Pix transformou a forma como os brasileiros lidam com dinheiro. Rápido, gratuito e disponível 24 horas por dia, o sistema de pagamentos instantâneos, criado pelo Banco Central (BC), tem sido o principal motor por trás do aumento expressivo no número de pessoas que passaram a acessar instituições financeiras pela internet.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2024, mais de 119,6 milhões de cidadãos utilizaram a web para acessar serviços bancários, um salto de 22,5 milhões em relação a 2022.

Essa mudança representa um avanço importante na digitalização das finanças no Brasil. Dois anos atrás, 60,1% dos usuários de internet do Brasil acessavam serviços bancários on-line. Em 2023, esse número subiu para 66,7% e, em 2024, atingiu 71,2%.

Leonardo Quesada, analista do IBGE, disse em entrevista à Agência Brasil que o Pix teve papel central nesse processo, já que seu uso se expandiu de maneira muito rápida, impulsionando a utilização de aplicativos bancários, principalmente no celular.

O crescimento do acesso on-line aos bancos anda lado a lado com o avanço da chamada “bancarização”, ou seja, mais pessoas passaram a ter conta em instituições financeiras. Isso significa que a digitalização não está apenas facilitando a vida de quem já usava banco, como também incluindo financeiramente quem antes estava fora do sistema.

Além dos bancos, outros serviços digitais cresceram no país. O número de brasileiros que acessaram serviços públicos pela web, como agendamento de documentos ou consultas em sites oficiais, foi de 54 milhões em 2022 para 65,2 milhões em 2024.

Já as compras e encomendas on-line passaram de 42% para 48,1% no mesmo período. Até o uso da internet mudou de perfil: as chamadas de voz ou vídeo, como as do WhatsApp, tornaram-se as mais comuns em 2024, superando o envio de mensagens de texto, que liderava em 2019.

Fonte: Agência Brasil.

 Menina com celular. Foto criada por diana.grytsku - br.freepik.com

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