Como o brasileiro ganha, gasta e investe seu dinheiro? Para responder essa pergunta, o Google, em parceria com a Liga Pesquisa e a Provokers, realizou a pesquisa “A relação do brasileiro com dinheiro“. A sondagem identificou seis perfis que classificam os brasileiros de acordo com sua relação com o dinheiro: batalhadores (26,3%), endividados (26,3%), céticos (21,2%), materialistas (15,2%), planejadores (6,1%) e poupadores (5,1%).
Os batalhadores, representados por 26,3% da população, são pessoas que veem o dinheiro como uma maneira de sobrevivência para pagar contas, não como um caminho para a felicidade. Para eles, o dinheiro corrompe e gastar é sinônimo de tristeza, enquanto poupar mostra empoderamento.
O segundo grupo identificado pela pesquisa é o dos endividados, formado por aqueles que acreditam que o dinheiro é para pagar. São 26,3% da população. Eles têm dificuldade de poupar, costumam gastar tudo que ganham, comprometem a renda com empréstimos de juros altos. Para 57% deles, dinheiro é algo complicado.
O próximo grupo é o dos céticos, composto por 21,2% da população. Eles evitam o dinheiro, acham que nunca conseguirão enriquecer. A maior parte deles tem sentimentos negativos sobre finanças e 70% acreditam que dinheiro é assunto difícil.
Os materialistas são os integrantes do grupo que representa 15,2% da população brasileira. Eles têm uma relação imediata com o dinheiro. Relacionam a riqueza a status e felicidade. Não se importam em pagar um pouco mais caro para ter aquilo que desejam, pois pensam que o que é bom é caro.
O grupo dos planejadores é formado por 6,1% do total e tem o hábito de poupar todo mês. Gostam de deixar o dinheiro investido para que “trabalhe” para eles. Buscam conhecimento e se interessam por educação financeira, por isso acabam se tornando conselheiros de toda a família para assuntos relacionados a finanças. Para eles, dinheiro é para multiplicar.
O último grupo é o dos poupadores, aqueles que acreditam que dinheiro é para guardar. Costumam investir, mas são avessos ao risco, por isso acabam optando pela poupança. Muito conectados, eles gostam de produtos que facilitem a vida, como PIX e cartão virtual.
Para chegar a esses perfis, o estudo envolveu uma pesquisa qualitativa, com a participação de consumidores e formadores de opinião; e outra, quantitativa, que entrevistou mais de 1.500 pessoas maiores de 18 anos, “bancarizados” ou não, em todo o país.
O resultado do estudo, segundo Vitor Zenaide, market insights lead do Google, ajuda a explicar o elevado endividamento da sociedade, a aceitação e experimentação com bancos digitais e o baixo crescimento no número de investidores.
Com qual dos perfis você se identifica? Responde para a gente aqui nos comentários. 🙂