Foto: Getty Images No dia 20 de dezembro, será paga a segunda parcela do 13º salário aos profissionais que trabalham com carteira assinada. Você sabe por que essa remuneração recebe esse nome?
A instituição do 13º salário como regra para os empregadores (pessoas ou empresas que contratam) ocorreu em 1962, no governo do presidente João Goulart. A justificativa para a criação do benefício era de que as empresas privadas já davam essa gratificação de Natal aos funcionários, sendo assim, ao virar lei, o benefício poderia ser estendido a todos os trabalhadores.
O nome tem a ver com o número de meses do ano, que são 12. Como o pagamento é equivalente a um salário mensal, ele foi chamado de 13º salário. O pagamento pode ser realizado em uma ou duas parcelas, o empregador pode escolher. A primeira parcela deve ser paga no dia 30 de novembro e a segunda, até o dia 20 de dezembro. No caso do pagamento em parcela única, a data limite é 30 de novembro.
O que o brasileiro vai fazer com o seu 13º em 2022
Por ser uma renda extra, o 13º se tornou uma ferramenta para impulsionar a economia. Com mais dinheiro disponível, as pessoas tendem a gastar mais, o que ajuda empresas e serviços a aumentar seu faturamento. Este ano, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o total pago como 13º em 2022 será de R$ 251,6 bilhões, um valor 6,4% maior do que o de 2021, que foi de R$ 236,4 bilhões. O montante destino à segunda parcela, que será paga no dia 20 de dezembro, é de R$ 112,96 bilhões. O valor médio do benefício equivale a R$ 2.870, valor praticamente igual ao do ano passado, que foi de R$ 2.868.
A expectativa é de que 38% do benefício seja destinado ao pagamento de dívidas, 33% à compra de produtos e 17% à contratação de serviços. Somente 12% deve ir para a poupança.
O uso da maior parte do dinheiro para a quitação de dívidas tem a ver com o aumento dos juros. Quando a taxa de juro é alta, o custo do empréstimo fica mais alto. Logo, quitar a dívida se torna um bom negócio.
