Foto: Agência Brasil A economia brasileira fechou 2022 com um crescimento de 2,9%, totalizando 9,9 trilhões de reais, segundo dados divulgados pelo IBGE em março. O saldo positivo pelo segundo ano consecutivo colocou o Brasil na 28ª posição do ranking Austin Rating, que mostra o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de 47 países.
O PIB é um indicador que revela se a economia de uma nação cresceu ou diminuiu. Ele apresenta a soma dos bens e serviços finais produzidos pelo país durante determinado período, neste caso, 2022. No Brasil, o crescimento foi positivo, mas menor do que o registrado em 2021, quando houve uma forte alta puxada pelo retorno das atividades pós-pandemia.
Além do PIB nacional, o gráfico apresenta o valor per capita, que divide a quantia total do PIB pelo número de habitantes no país. No último ano, esse valor cresceu 2,2%, chegando, em teoria, a 46.155 reais por pessoa.
Esse número positivo, contudo, não é um retrato da realidade, segundo o IBGE. O PIB é um indicador síntese, isto é, funciona como um termômetro da economia do país, mas não considera fatores como distribuição de renda e qualidade de vida.
No Brasil os 5% mais ricos detêm a mesma fatia de renda que os 95% restantes, como levantado na última edição do relatório “A distância que nos une”, divulgado pela Oxfam Brasil, em 2017. Assim, o PIB se mostra um medidor da economia do país, mas não de todas as suas variáveis. Portanto, ainda que o saldo final seja positivo, ele não é reflexo de riqueza de toda a população.
FONTES: OXFAM BRASIL, AGÊNCIA BRASIL E PODER360.
| PIB Para chegar ao valor do PIB, o IBGE leva em consideração dados da produção de três principais setores: serviços, indústria e agropecuária. Além disso, avalia o consumo total das famílias e do governo, os investimentos realizados e a balança comercial. |
