
No segundo trimestre de 2025, o PIB variou 0,4% em relação ao primeiro trimestre deste ano, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou acima das projeções de analistas do mercado, que previam alta de 0,3%.
No trimestre composto por abril, maio e junho, a economia brasileira totalizou 3,2 trilhões de reais em valores correntes. Em relação ao segundo trimestre de 2024, o PIB avançou 2,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O crescimento foi impulsionado principalmente pelos serviços e pelo consumo das famílias”, disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
Durante o período, os serviços cresceram 0,6%, seguidos pela indústria, que avançou 0,5%. Já a agropecuária teve variação negativa de 0,1%.
O setor que apresentou maior crescimento foi o de serviços, que inclui bancos, transporte, restaurantes e salões de beleza.
O consumo das famílias cresceu 0,5%, ajudado pela queda do desemprego. Por outro lado, o consumo do governo caiu 0,6% e a formação bruta de capital fixo, que envolve investimento das indústrias, teve redução de 2,2%.
Os dados mostram que o desempenho positivo na indústria se deve ao crescimento de 5,4% nas indústrias extrativas. Mas vale dizer que houve retração em: eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,7%), indústrias de transformação (-0,5%) e construção (-0,2%).
Fontes: IBGE e O Globo.