Crédito de imagem: Win McNamee/Getty Images Na madrugada de 13 de novembro, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assinou o projeto que encerra o mais longo shutdown da história norte-americana, que durou 43 dias. A paralisação estava em andamento desde 30 de setembro, quando terminou o prazo para a aprovação de um novo orçamento. Desde então, não haviam sido liberadas verbas de gastos públicos, o que suspendeu serviços, e benefícios, interrompeu o pagamento de milhares de servidores e afetou até as forças armadas.
Leia mais 👉 Entenda o que é o “shutdown”, o apagão econômico nos EUA.
Durante o período de shutdown, diferentes setores sentiram os efeitos da paralisação. Um deles foi o controle de tráfego aéreo, o que provocou cancelamentos de voos e atrasos. Além disso, no campo econômico, a interrupção das atividades de órgãos públicos impediu a divulgação de indicadores e dados oficiais.
Com a assinatura do presidente, foi restabelecido o financiamento completo de setores como agricultura, órgãos militares e benefícios a ex-combatentes do exército, além da manutenção do orçamento dos programas ligados ao Legislativo. Mas levará algum tempo — pelo menos uma semana — para que todos os serviços sejam normalizados.
Como forma de compensação pelo período de paralisação, o texto aprovado também determina o pagamento dos salários atrasados de todos os servidores federais impactados, invalida as demissões realizadas desde 1º de outubro e proíbe novas dispensas até 30 de janeiro.
O projeto foi aprovado no Senado norte-americano no dia 10, com votos dos senadores republicanos, partido do presidente Trump, e apoio de oito parlamentares da oposição democrata, alcançando os 60 votos necessários para a aprovação. Horas antes da assinatura presidencial, o acordo havia sido aprovado na Câmara dos Representantes, com 222 votos favoráveis e 209 contrários.
Fontes: Folha de S.Paulo e CNN Brasil.


