
Com aumento de 1,9% em relação a 2024, o Dia das Mães, que este ano é comemorado em 11 de maio, deve movimentar 14,3 bilhões de reais, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Deste valor, cerca de 10 bilhões de reais devem ser gerados apenas com o comércio eletrônico, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
A alta procura por produtos deve abrir 29,7 mil vagas de trabalho temporárias, principalmente em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Produtos mais procurados
Roupas, calçados e acessórios estão entre os preferidos dos consumidores e devem movimentar 5,63 bilhões de reais. Em seguida vêm itens de perfumaria e cosméticos, com previsão de faturamento de 3 bilhões de reais, e eletrodomésticos e eletrônicos, com projeção de 1,8 bilhão de reais.
Os produtos tradicionais da comemoração estão salgados, já que o valor da cesta aumentou 5,5% em 2025, com destaque para joias, com inflação de 33,7%, e chocolates, de 21,5%.
Tudo por um bom presente
São Paulo deve liderar o faturamento, com 4,77 bilhões de reais. De acordo com o levantamento do Procon-SP, 20,8% dos consumidores que pretendem dar presentes já se endividaram em compras para a data. Cerca de 56,1% preferem pagar com cartão de crédito, o que favorece o risco de endividamento. O ticket médio, ou seja, o gasto médio por presente, deve ficar entre 100 e 500 reais.
Dicas para economizar
Especialistas listaram dicas para economizar no presente e evitar o endividamento:
1 – Defina o valor máximo que pode/pretende gastar.
2 – Pesquise antes de comprar, uma vez que o valor do mesmo item pode variar de acordo com a região, o meio de pagamento ou a plataforma de compra.
3 – Dê preferência ao pagamento à vista, isso pode render descontos.
4 – Tente realizar parcelamentos sem juros e em poucas prestações, para não comprometer seu orçamento futuro.
5 – Se possível, guarde quantias ao longo do ano, para não sofrer com os gastos de datas comemorativas.
Fontes: CNC, Procon-SP, Procon-SC e Estadão.