A guerra que eclodiu no Sudão no dia 15 abril parece distante do fim. Segundo o Ministério da Saúde local, ao menos 528 pessoas morreram e 4.599 foram feridas.
A disputa pelo controle do país envolve o exército, que tomou o poder, em 2021, contra o governo civil, e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês). O primeiro é liderado por Abdel Fattah al-Burhan, líder do Sudão; já o grupo miliciano tem no comando Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como “Hemeti”, que foi vice de Burhan.
Localizado perto da Arábia Saudita e com parte do território banhada pelo Mar Vermelho, o Sudão está entre as rotas de navegação mais movimentadas do mundo. Além disso, é o terceiro maior produtor de ouro da África, o que atrai muitos interesses econômicos.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto grupos armados brigam por poder e dinheiro, a população sofre com insegurança e escassez de itens básicos. Mais de 1.900 pessoas já deixaram o país para fugir da violência.
Fontes: UOL, BBC e Estadão.