
No dia 28 de abril, às 11h30 em Portugal e 12h30 na Espanha, aconteceu o “zero nacional”, isto é, um apagão generalizado, que afetou diversas regiões dos dois países, deixando milhões de pessoas sem energia elétrica. De acordo com o banco de investimentos RBC, os prejuízos podem variar de 2,2 bilhões a 4,5 bilhões de euros (cerca de 14,1 bilhões e 28,8 bilhões de reais).
A interrupção no fornecimento de energia impactou a rotina de toda a população. Serviços de transporte público foram paralisados e centenas de voos precisaram ser cancelados. As instabilidades nas redes comprometeram as comunicações e a realização de transações financeiras, o que gerou filas em agências bancárias, que operavam com geradores para permitir saques.
“Quem não tinha sacado dinheiro teve um grande problema, porque os lugares já não passavam as maquininhas, não tinha sinal”, afirma a analista de marketing Tawany Rein, brasileira que vive em Portugal.
A maior parte do comércio precisou fechar as portas, deixando de faturar. Hospitais e grandes empresas também foram forçados a suspender operações, gerando um prejuízo milionário.
O serviço de energia foi totalmente reestabelecido no dia seguinte, antes que autoridades e especialistas identificassem a causa do apagão até o fechamento desta edição do TINO Econômico. Os impactos ainda poderão ser sentidos pela população, inclusive no bolso
Fontes: El País, BBC, Exame, UOL e Inteligência Financeira.