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As próximas eleições, realizadas em outubro, para eleger prefeitos e vereadores, serão as primeiras pós- -popularização da inteligência artificial generativa. A tecnologia é poderosa e, assim como pode ser utilizada para facilitar o dia a dia, é capaz de enganar as pessoas e espalhar notícias falsas.
Atento a isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentou o uso de IA por partidos e candidatos. Quem descumprir as regras pode até ser impedido de concorrer a um cargo.
Sem fake news
Pelas regras do TSE, nenhuma criação deve espalhar fatos mentirosos ou fora de contexto (quando algo ganha um sentido diferente ao ser retirado da situação original), que podem prejudicar alguém ou causar danos à integridade do processo eleitoral.
O que é permitido
As campanhas estão autorizadas a usar chatbots — aqueles robôs que “conversam” com as pessoas — para esclarecer dúvidas e apresentar propostas. Mas devem deixar claro que se trata de um robô, ou seja, o chatbot nunca deve se passar por alguém.
O que não é permitido
Não será permitida a utilização da inteligência artificial para copiar o rosto e a voz de alguém, criando vídeos falsos.
Redes sociais
Empresas como Meta (proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet (Google e YouTube) serão obrigadas a retirar do ar contas e materiais que promovam discurso de ódio e atos antidemocráticos, independentemente do uso de IA.
Para saber mais
Essas e outras informações importantes sobre o processo eleitoral estão no Manual das Eleições 2024, que acaba de ser lançado pela Magia de Ler, editora que publica os jornais TINO Econômico e Joca. Para conferir todo o conteúdo gratuitamente, acesse https://conteudo.jornaljoca.com.br/manual-das-eleicoes-joca-e-tino.
Fonte: TSE.
