
No dia 10 de julho, o Super-Homem chegou às salas de cinema com um novo filme, Superman. Duas semanas depois, em 24 de julho, foi a vez de a Marvel estrear Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, trazendo a clássica família formada por Senhor Fantástico, Mulher Invisível, Tocha Humana e Coisa.
Por um lado, a Marvel enfrenta dificuldade de atingir números semelhantes aos da Saga do Infinito, que demorou dez anos para ser realizada e teve o ápice em 2018, com o lançamento de Vingadores: Ultimato. Já no caso da DC, do Super-Homem, as sucessivas trocas de diretores e a tentativa de correr atrás da fórmula que a concorrente vinha executando, com um universo compartilhado nos cinemas, levou à dificuldade de engatar sucessos e empolgar os fãs.
Assim, julho marca o mês das duas grandes estreias do mundo dos super-heróis nos cinemas. Em função dos recentes fracassos dos dois estúdios, as apostas sobre os lançamentos do herói mais importante da DC e da família superpoderosa da Marvel se tornam relevantes para o futuro das franquias.
Qual se saiu melhor?
Para a comparação ser justa é necessário olhar para os números do fim de semana de estreia de ambos os longas. No Brasil, Superman arrecadou 25 milhões de reais. Já Quarteto Fantástico: Primeiros Passos ficou um pouco atrás, com 22 milhões de reais arrecadados.
Partindo para o cenário mundial, o filme da DC continua na frente. Superman atingiu 232 milhões de dólares (em torno de 1,3 bilhão de reais) em todo o mundo no primeiro fim de semana de exibição, enquanto o filme da Marvel chegou a 218 milhões de dólares (1,2 bilhão de reais), sendo 118 milhões de dólares (660 milhões de reais) vindos da arrecadação nos Estados Unidos.
Até agora, o maior herói da DC já passou da marca dos 500 milhões de dólares (2,8 bilhões de reais) em bilheteria, firmando-se como um sucesso mundial do estúdio. Ainda assim, a competição não terminou: como Quarteto Fantástico: Primeiros Passos estreou mais tarde, o filme pode aproveitar o maior período de exibição sem concorrentes e crescer mais nas próximas semanas. No fim, quem ganha com essa rivalidade é o público.
Fontes: Times Brasil e Omelete.