
A taxa de desemprego entre brasileiros de 18 a 29 anos alcançou o menor patamar da história: 10,1%. Apesar disso, esse grupo ainda enfrenta uma dificuldade de encontrar emprego duas vezes maior em comparação com adultos entre 30 e 59 anos.

Atualmente, os jovens em início da vida profissional representam 25% das 104 milhões de pessoas ocupadas no país. Mas enfrentam um desemprego elevado em razão da baixa escolaridade, falta de experiencia profissional e precarização do trabalho, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). A geração Z tem se mostrado mais exigente na escolha de vagas. Para os integrantes desse grupo, aspectos além do salário, como oportunidades de crescimento e reconhecimento, são igualmente importantes.

De acordo com especialistas, essa faixa etária passa por um momento de grandes decisões e transições. A entrada na universidade, por exemplo, pode adiar o ingresso no mercado de trabalho, postergando ganhos a curto prazo, mas aumentando as chances de melhores oportunidades e salários no futuro.
No início da trajetória profissional, os setores que mais empregam jovens são comércio e serviços, que geralmente exigem baixa escolaridade e experiência e oferecem empregos informais e com salário baixo. No último trimestre de 2024, a média salarial de jovens de 18 a 29 anos foi de cerca de 2,3 mil reais, enquanto a média nacional ficou em 3,3 mil reais.