Kuala Lampur, 26/10/25. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, encontra Donald Trump, durante o 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). Foto: Ricardo Stuckert/PR Membros do governo do Brasil e dos Estados Unidos (EUA) realizaram, no dia 27 de outubro, a primeira reunião para falar sobre o tarifaço — a elevação das tarifas de importação imposta pelos EUA sobre produtos nacionais. O objetivo do Brasil é reverter o valor de 50% aplicado em itens como café e carne.
A reunião foi em Kuala Lampur, capital da Malásia, após os presidentes Lula e Donald Trump se encontrarem e chegarem ao acordo de negociar as tarifas.
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Antes desse encontro na Malásia, Lula e Trump tiveram um breve contato durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro. Agora em outubro, após semanas de interlocução entre as equipes diplomáticas dos dois países, a reunião foi mais longa e resultou na definição de uma agenda de negociações bilaterais.
Na declaração à imprensa, Lula disse estar “agradecido” pela oportunidade de diálogo com o líder norte-americano. “Foi uma reunião que parecia impossível, mas aconteceu”, afirmou. Do lado dos EUA, Trump descreveu o encontro como “uma boa reunião”.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, classificou a conversa como “positiva” e confirmou que Lula voltou a pedir a suspensão temporária das tarifas impostas pelos EUA às importações brasileiras durante o período de negociação. O presidente brasileiro aprovou o direito dos EUA de aplicar tarifas a outros países, mas criticou a recente decisão de tributar o Brasil em 50%. “O que não pode é, com base em informações equivocadas, tomar uma decisão como essa”, disse.
Segundo o Itamaraty, equipes técnicas do Brasil e dos EUA deverão se reunir nas próximas semanas para discutir os termos de um possível acordo comercial e novos mecanismos de cooperação econômica. O objetivo é avançar em um entendimento que reduza barreiras e fortaleça o comércio entre as duas nações.
Fonte: G1.
