Crédito de imagem: Andrew Harnik/Getty Images O presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, firmaram um acordo que reduz para 47% as tarifas impostas pelos Estados Unidos (EUA) à China — são dez pontos percentuais a menos. Além disso, a trégua entre os países inclui retomada da compra de soja e outros produtos agrícolas de produtores norte-americanos e a facilitação da aquisição de terras raras chinesas.
A reunião aconteceu em Busan, na Coreia do Sul e, segundo o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, o acordo poderá ser assinado já na próxima semana.
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As terras raras eram um dos pontos mais sensíveis da negociação. A China havia imposto a necessidade de uma licença do governo para que qualquer produto que contivesse terras raras fosse exportado. Com isso, no início do mês, Trump havia ameaçado acrescentar 100% de tarifa sobre produtos chineses. Mas com o acordo firmado na Coreia do Sul, as medidas foram suspensas por um ano, baixando a tensão sobre o assunto entre as potências.
De ambos os lados as declarações foram positivas após o encontro. Donald Trump, ainda no avião presidencial de volta a Washington, anunciou as medidas acordadas e demonstrou satisfação, dizendo: “Achei que foi uma reunião incrível”. Do lado chinês, Xi Jinping, declarou a intenção de manter uma relação de “estabilidade geral” entre os países e criticou os “círculos viciosos de retaliação” trazidos pelas tarifas norte-americanas.
Ambos os líderes não se encontravam desde 2019, em uma reunião de cúpula do G20. Segundo especialistas, os resultados da reunião foram positivos para as duas nações e demonstram a disposição para negociação dos dois países.
Fontes: Times Brasil, Veja e Folha de S.Paulo.


